Às vezes, o mínimo que você pode fazer é o máximo que você precisa.
- Girlande Oliveira
- 25 de ago. de 2024
- 3 min de leitura
Na correria do dia a dia, é comum nos pegarmos sobrecarregados por uma lista interminável de tarefas e expectativas. Muitas vezes, estabelecemos padrões tão elevados para nós mesmos que qualquer coisa abaixo do "perfeito" parece não ser suficiente. Essa mentalidade de "tudo ou nada" pode ser paralisante, especialmente quando se trata de cuidar de nós mesmos, seja através da atividade física, do autocuidado ou até mesmo de um simples momento de pausa.
Mas e se, em vez de nos cobrarmos tanto, começássemos a valorizar o que conseguimos fazer, por menor que pareça?
O Mito do "Tudo ou Nada"
Vivemos em uma sociedade que constantemente nos pressiona a dar o nosso melhor em tudo. Seja no trabalho, nas relações pessoais ou nos cuidados com a saúde, parece que só vale a pena se pudermos dar 100% de nós mesmos. No entanto, a realidade é que nem sempre temos essa energia disponível — e está tudo bem.
Quando pensamos em atividade física, por exemplo, é fácil cair na armadilha de achar que se não podemos fazer uma hora completa de exercícios, então não vale a pena fazer nada. Quantas vezes você já desistiu de uma caminhada ou de uma breve prática de yoga porque achou que "não seria suficiente"?
Esse tipo de pensamento, embora comum, pode ser extremamente limitante. A verdade é que fazer algo, mesmo que pouco, é muito melhor do que não fazer nada. O mínimo esforço que fazemos ainda é um movimento na direção certa.
A sabedoria de fazer menos
Aceitar que o mínimo é suficiente pode ser desafiador, mas também é libertador. Em vez de focarmos no que não conseguimos realizar, podemos começar a valorizar as pequenas vitórias do dia a dia. Uma caminhada de 15 minutos ainda é melhor do que ficar sentado o dia inteiro. Dez minutos de meditação ainda contam como um momento de autocuidado. E sim, levantar da cama e alongar o corpo já é um passo na direção do bem-estar.
Na yoga, esse conceito é bem conhecido. A prática nos ensina que não importa quantas posturas complexas podemos fazer, mas sim a atenção e o respeito que damos ao nosso corpo no momento presente. Às vezes, deitar no tapete e simplesmente respirar pode ser o suficiente — e isso é poderoso.
O Valor do "Feito"
Quando adotamos a mentalidade de que "feito é melhor do que perfeito", abrimos espaço para uma vida mais equilibrada e compassiva. Esse conceito nos permite construir uma rotina de cuidados com nós mesmos que seja sustentável a longo prazo, em vez de tentar seguir padrões irrealistas que apenas nos frustram e desmotivam.
Lembre-se de que cada esforço conta, e cada passo, por menor que seja, é um movimento positivo em direção ao seu bem-estar. No final das contas, o mínimo que você pode fazer é realmente o máximo que você precisa naquele momento.
Para levar consigo
Da próxima vez que você se sentir tentado a desistir porque não pode fazer tudo, pare e pense: o que eu consigo fazer agora? Seja gentil consigo mesmo e lembre-se de que, muitas vezes, o mínimo que você pode fazer é exatamente o que você precisa para continuar caminhando.
Valorize essas pequenas ações, e com o tempo, você verá que elas somam, criando uma vida mais saudável, equilibrada e satisfatória.
Abraçando o momento,
Girlande Oliveira
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