Aceitar fazer menos: um exercício de humildade
- Girlande Oliveira
- 24 de ago. de 2024
- 1 min de leitura
Aceitar fazer menos é muitas vezes um exercício de humildade, porque nos desafia a abandonar a crença de que o nosso valor está ligado à quantidade de coisas que realizamos. Em uma sociedade que frequentemente glorifica a produtividade e o desempenho, a decisão de desacelerar pode parecer contraintuitiva, até mesmo assustadora. No entanto, é nesse espaço de "fazer menos" que encontramos a oportunidade de nos reconectar com o que realmente importa: nosso bem-estar, nossas relações e o momento presente.
Fazer menos não significa falta de ambição ou de competência. Pelo contrário, é um ato de sabedoria e autoconhecimento, onde reconhecemos nossas limitações e escolhemos priorizar o que é essencial. Esse exercício de humildade nos ensina a respeitar nossos ritmos naturais e a entender que somos suficientes exatamente como somos, sem a necessidade de provar nosso valor através de constantes realizações.
É também uma forma de compaixão consigo mesmo. Ao aceitar que não podemos (e nem precisamos) fazer tudo, nos damos a permissão para descansar, recarregar e apreciar as pequenas vitórias do dia a dia. Nesse processo, aprendemos a valorizar mais a qualidade do que a quantidade, e a criar uma vida que reflete nossos verdadeiros valores e desejos.
Portanto, fazer menos é, na verdade, fazer mais por nós mesmos. É um convite para viver com mais intenção e autenticidade, e para abraçar a humildade como um caminho para o crescimento pessoal e a paz interior.
Com menos pressa,
Girlande Oliveira
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